quinta-feira, 17 de março de 2011

Como a Sininho na Terra do Nunca

imagem in http://www.flickr.com/photos/42503421@N03/5286565190/

Há dias, há momentos em que me sinto como se deve sentir a Sininho na Terra do Nunca, quando o Peter Pan, por alguma razão, corre perigo, ou seja... a minha luz treme e esmorece um pouco... Hoje sinto-me assim.

Há dias em que os Meninos Perdidos se portam mal e a minha luz denota irritação, outros dias são de alegria e brincadeira e a minha luz brilha mais. Mas hoje há perigo no ar e a minha luz está assim, tremeluzente.

Há dias assim, em que precisamos de colo, porque nos sentimos impotentes face ao perigo... e a canção de Miguel Gameiro faz mais sentido...

Dá-me um abraço que seja forte

E me conforte a cada canto

Não digas nada que o nada é tanto

E eu não me importo

Dá-me um abraço fica por perto

Neste aperto tão pouco espaço

Não quero mais nada, só o silêncio

Do teu abraço

Já me perdi sem rumo certo

Já me venci pelo cansaço

E estando longe, estive tão perto

Do teu abraço

Dá-me um abraço que me desperte

E me aperte sem me apertar

Que eu já estou perto abre os teus braços

Quando eu chegar

É nesse abraço que eu descanso

Esse espaço que me sossega

E quando possas dá-me outro abraço

Só um não chega

quarta-feira, 2 de março de 2011

Há palavras que...


Há tantas e tantas palavras, na língua portuguesa e nas outras línguas... conforme as utilizamos as palavras ganham alma, ganham cor, ganham vida. Há palavras que dormem tranquilas no coração, que acariciam, outras há que servem para esgrimir, qual espada na mão de um espadachim, outras ainda viajam connosco ao longo dos anos para encontrarem o momento certo para serem proferidas...
Há palavras que enternecem e outras há que ferem fundo.
Há palavras que se saboreiam lenta e deliciosamente como uma mousse de chocolate cremosa, caseira e fresca.
Há palavras que nos conquistam para todo o sempre.

Eu amo as palavras e, por isso, utilizo-as com cautela.