Palavras ao vento
"São como cristal, as palavras / Algumas, um punhal,/ Um incêndio./ Outras, orvalho apenas." Eugénio de Andrade
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Ei-los que partem...
sábado, 31 de dezembro de 2011
Adeus 2011! Bem-vindo 2012!
sábado, 10 de setembro de 2011
11 de Setembro
Nasci a 11 de Setembro de 1973, em Lisboa, sensivelmente à mesma hora em que no Chile se dava o golpe de Estado que depunha Salvador Allende e Augusto Pinochet se instalava para uma sangrenta ditadura de décadas. Um dia histórico de que, obviamente, não tenho memória.
Em 11 de Setembro de 1985, fiz 12 anos, deve ter sido um dia feliz como sempre foram os meus aniversários, mas foi também o dia do acidente ferroviário em Alcafache. Desse dia recordo o nome do local do acidente, a consternação com que os meus familiares falavam e imagens de comboios destruídos em choque frontal.
Em 11 de Setembro de 2001, por volta da hora do almoço, os meus alunos de duas das minhas turmas tinham acabado de me cantar os parabéns no átrio da Escola. Eu estava feliz. Fiz 28 anos. Fui para a minha sala e vi no telemóvel que tinha recebido um sms da minha madrinha a dizer "28 anos depois novamente um dia tristemente histórico". Não percebi. Uma colega entrou na sala e disse - "estás a ver as Torres Gémeas? o World Trade Center? Destruídos!!!" Pensei "está louca!" Corremos para a televisão do Bar e senti o chão fugir-me debaixo dos pés quando vi as repetidas imagens dos aviões a chocarem com as Torres. Mas as imagens que me arrepiaram e trouxeram as lágrimas aos olhos e o horror à alma foram as das pessoas a atirarem-se das janelas de uma das Torres. Pensei aterrada "E agora???" Tive a certeza de que se seguia a III Guerra Mundial - afinal tinham atingido a super-potência americana.
10 anos depois, estou à beira dos 38 anos e espero sinceramente que o dia do meu aniversário seja um dia feliz, simplesmente um dia feliz, sem catástrofes, históricas ou não.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Boa noite mundo...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Blogs com talento
quinta-feira, 17 de março de 2011
Como a Sininho na Terra do Nunca
Dá-me um abraço que seja forte
E me conforte a cada canto
Não digas nada que o nada é tanto
E eu não me importo
Dá-me um abraço fica por perto
Neste aperto tão pouco espaço
Não quero mais nada, só o silêncio
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Dá-me um abraço que me desperte
E me aperte sem me apertar
Que eu já estou perto abre os teus braços
Quando eu chegar
É nesse abraço que eu descanso
Esse espaço que me sossega
E quando possas dá-me outro abraço
Só um não chega
quarta-feira, 2 de março de 2011
Há palavras que...
Há palavras que enternecem e outras há que ferem fundo.
Há palavras que se saboreiam lenta e deliciosamente como uma mousse de chocolate cremosa, caseira e fresca.
Há palavras que nos conquistam para todo o sempre.
Eu amo as palavras e, por isso, utilizo-as com cautela.