Quem ler estes posts poderá achar que me estou a render aos encantos ianques, mas a verdade é que, se algumas das minhas expectativas se confirmaram, outras há que saíram completamente contrárias e a maior surpresa foi mesmo o Texas. Eu que julgava que era como nos filmes de cowboys, fiquei completamente de boca aberta quando vi tanto verde e tanto civismo (é verdade que só conheci Austin, talvez a melhor parte do Texas como me disse um americano no avião de regresso a Lisboa). Ah, mas devo dizer que, quando lá cheguei, pensei que não sabia falar inglês, porque tinha uma imensa dificuldade em perceber o que diziam já que "comem" as palavras.
Enquanto lá estive, investiguei um pouco mais sobre este lendário 28º estado dos USA, um estado que esteve sob o domínio espanhol e depois mexicano, acabando integrado nesta potência de 50 estados. Este estado, que vai buscar o seu nome à palavra índia "tejas", que signifca "amigo", tem Austin como capital desde 1845 (depois de uma disputa com Houston), tendo 268.581 milhas quadradas, sendo tão grande como 10 outros estados dos EUA juntos (a saber: Maine, New Hampshire, Vermont, Massachussets, Connecticut, Rhode Island, New York, Pennsylvania, Ohio e North Carolina). Em 2006, tinha 23.507.783 residentes e cerca de 85% da sua população vivia em cidades. Entre muitas outras curiosidades, que me levariam a escrever um post interminável (sobretudo porque gosto muito destas coisas), no Texas há montanhas, planícies, costa marítima, pradarias, florestas, pântanos e paisagens vulcânicas, dividindo-se nas seguintes regiões "turísticas" (chamemos-lhe assim) - Hill Country, Panhandle Plains, Big Bend Country, Gulf Coast, Piney Woods, Prairies and Lakes e South Texas Plains (não traduzo, porque acho que perderia o sentido).
É conhecido pelo "lone star state", sendo possível encontrar esta sua imagem de marca por todo o lado...
A bandeira do Texas está por todo o lado, bem como a dos EUA...
Mais algumas curiosidades são o facto do Texas ter como lema a amizade, o seu maior mamífero ser o "longhorn" (que é também símbolo da Universidade do Texas), o desporto mais característico ser o rodeo e prato típico o chili.
Austin, no Hill Country, serviu-me de cartão de visita. Lá há um magnífico Capitólio, onde está o retrato do dito cujo que foi governador do Estado e, depois, para mal dos nossos pecados Presidente dos EUA...
Tem também a sede da magnífica Universidade do Texas...
Austin tem também muita gente simpática ("Howdy"), cruzamos olhares com alguém na rua e sorriem-nos, no supermercado os operadores de caixa perguntam-nos como nos correu o dia, as paisagens são magníficas, não há rotundas, mas cruzamentos onde todos param e passam à sua vez, sem confusão, os peões passam tranquila e com confiança nas passadeiras. É até uma cidade um pouco provinciana (mas à escala americana, não portuguesa), porque imagino que em Nova Iorque, Dallas, Los Angeles, não seja bem assim.
Se me perguntarem...
... do que gostei mais - da simpatia e civismo dos habitantes de Austin e do verde, o imenso verde, que se completa com o rio Colorado.
... do que gostei menos - a comida, óptima à partida, mas estragada pelos molhos que fartam instantaneamente, o café (terrível!) e aquela estranha sensação de que naquele país é crime beber bebidas alcoólicas (nas ruas há avisos de que é proibido beber álcool na via pública), mas é permitido andar armado.
Muito, mas muito mais haveria a dizer sobre o Texas e Austin, mas, por agora fico-me por aqui. Voltarei para escrever sobre a frase que mais me ocorreu nesta viagem - "isto é como nos filmes!". Mas terá que ficar para outro dia, porque os meus dedos já reclamam no teclado e os meus olhos ameaçam fechar-se sem cerimónias.
Para terminar, deixo uma frase que descobri num guia para turistas que me parece ilustrar o que é o Texas: "The Lone Star State gets much of its uniqueness from its beautiful mix of people. Indeed it is great blend of cultures that give Texas its lively personality. You can hear it in the music, taste it in the food, sample it at the festivals and see it in the architecture - Texans are a colorful bunch."
Enquanto lá estive, investiguei um pouco mais sobre este lendário 28º estado dos USA, um estado que esteve sob o domínio espanhol e depois mexicano, acabando integrado nesta potência de 50 estados. Este estado, que vai buscar o seu nome à palavra índia "tejas", que signifca "amigo", tem Austin como capital desde 1845 (depois de uma disputa com Houston), tendo 268.581 milhas quadradas, sendo tão grande como 10 outros estados dos EUA juntos (a saber: Maine, New Hampshire, Vermont, Massachussets, Connecticut, Rhode Island, New York, Pennsylvania, Ohio e North Carolina). Em 2006, tinha 23.507.783 residentes e cerca de 85% da sua população vivia em cidades. Entre muitas outras curiosidades, que me levariam a escrever um post interminável (sobretudo porque gosto muito destas coisas), no Texas há montanhas, planícies, costa marítima, pradarias, florestas, pântanos e paisagens vulcânicas, dividindo-se nas seguintes regiões "turísticas" (chamemos-lhe assim) - Hill Country, Panhandle Plains, Big Bend Country, Gulf Coast, Piney Woods, Prairies and Lakes e South Texas Plains (não traduzo, porque acho que perderia o sentido).
É conhecido pelo "lone star state", sendo possível encontrar esta sua imagem de marca por todo o lado...
A bandeira do Texas está por todo o lado, bem como a dos EUA...
Mais algumas curiosidades são o facto do Texas ter como lema a amizade, o seu maior mamífero ser o "longhorn" (que é também símbolo da Universidade do Texas), o desporto mais característico ser o rodeo e prato típico o chili.
Austin, no Hill Country, serviu-me de cartão de visita. Lá há um magnífico Capitólio, onde está o retrato do dito cujo que foi governador do Estado e, depois, para mal dos nossos pecados Presidente dos EUA...
Tem também a sede da magnífica Universidade do Texas...
Austin tem também muita gente simpática ("Howdy"), cruzamos olhares com alguém na rua e sorriem-nos, no supermercado os operadores de caixa perguntam-nos como nos correu o dia, as paisagens são magníficas, não há rotundas, mas cruzamentos onde todos param e passam à sua vez, sem confusão, os peões passam tranquila e com confiança nas passadeiras. É até uma cidade um pouco provinciana (mas à escala americana, não portuguesa), porque imagino que em Nova Iorque, Dallas, Los Angeles, não seja bem assim.
Se me perguntarem...
... do que gostei mais - da simpatia e civismo dos habitantes de Austin e do verde, o imenso verde, que se completa com o rio Colorado.
... do que gostei menos - a comida, óptima à partida, mas estragada pelos molhos que fartam instantaneamente, o café (terrível!) e aquela estranha sensação de que naquele país é crime beber bebidas alcoólicas (nas ruas há avisos de que é proibido beber álcool na via pública), mas é permitido andar armado.
Muito, mas muito mais haveria a dizer sobre o Texas e Austin, mas, por agora fico-me por aqui. Voltarei para escrever sobre a frase que mais me ocorreu nesta viagem - "isto é como nos filmes!". Mas terá que ficar para outro dia, porque os meus dedos já reclamam no teclado e os meus olhos ameaçam fechar-se sem cerimónias.
Para terminar, deixo uma frase que descobri num guia para turistas que me parece ilustrar o que é o Texas: "The Lone Star State gets much of its uniqueness from its beautiful mix of people. Indeed it is great blend of cultures that give Texas its lively personality. You can hear it in the music, taste it in the food, sample it at the festivals and see it in the architecture - Texans are a colorful bunch."