quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vitória...

Vitória era a minha avó. Se fosse viva, hoje teria feito 84 anos. Partiu há quase 3 anos e parece que ainda foi ontem... Continuo e continuarei sempre a lembrar-me dela com o seu sotaque de "bês" e um sorriso terno no rosto. Era uma mulher de fibra, forte como o seu nome, mas de coração doce, sem rancores, e com uma imensa capacidade de amar. Tenho saudades dela, sinto imensa falta de lhe telefonar - eu a dizer "Olá, bózinha!" e ela a responder "Olá, neta!" (acreditem que ainda consigo ouvir a sua voz...). Já não viveu algumas coisas que teria adorado viver, mas... a vida é assim e nem sempre é justa.
À minha querida avó Vitória deixo... flores, a melhor prenda que lhe podiamos dar...
Onde quer que estejas, avó, parabéns! Sei que estás a sorrir e agradeço-te ainda por me teres ensinado tanta coisa! Afinal, aquilo que sou hoje devo-o muito a ti! Beijo grande e um imenso xi-coração! Espero um dia ter a tua capacidade de amar!

4 comentários:

Anónimo disse...

É sp doce recordar uma avó, mais se ela nos marca mt.Um bom dia para a tua, seja lá onde ela estiver.

IsaG disse...

Aqui está a Margarida, que vive dos afectos e do melhor que a vida nos proporciona. Beijinho.

Teresa Diniz disse...

E vivam os afectos, que nos aguentam por entre as ondas revoltas da nossa vida. E que não morrem com a morte.
Bjs

MafaldaBranco disse...

Como te compreendo... E não preciso de dizer mais nada, porque sabes!
Um abraço que te chegue inteiro através desta teia de afectos que nos vai unindo mesmo a quem não vemos, mas que sentimos.