
Mas voltando ao filme, magnífico por sinal, a personagem de Hilary Swank (Ms. G.) opta por transformar o ensino numa arma, mas... "de construção maciça". Num liceu americano em que existe um autêntico "apartheid" imposto pelos próprios alunos, a esta professora calha em sorte a turma dos "burros" (como eles próprios de consideram), a turma dos mal amados. Como qualquer professor faria, começa por desesperar, mas, ao contrário de muitos, não desiste dos seus alunos e eles passam a ser her kids, abre-lhes horizontes e, contra tudo e contra todos, mostra-lhes que todos têm valor, se se respeitarem e respeitarem os outros, mostra-lhes que há outras armas que não apenas as que matam e que eles tão bem conhecem. É assim que esta turma mal amada se transforma nos "freedom writers", graças a uma professora que lutou por eles, mas sobretudo graças a eles próprios se terem convencido de que eram capazes. É este o lado bom de ser professor e de quem o assume como missão (que também para "Ms. G." tem custos pessoais).
"Páginas de Liberdade" é um hino aos Professores (assim mesmo com P maiúsculo) e, voltando à noite eleitoral, esta, pela enorme abstenção, é uma tristeza pelo facto dos meus concidadãos desistirem do seu país e da sua intervenção cívica. Uma tristeza para a liberdade que conquistámos há 35 anos...
"Páginas de Liberdade" é um hino aos Professores (assim mesmo com P maiúsculo) e, voltando à noite eleitoral, esta, pela enorme abstenção, é uma tristeza pelo facto dos meus concidadãos desistirem do seu país e da sua intervenção cívica. Uma tristeza para a liberdade que conquistámos há 35 anos...
1 comentário:
Por ter estado na mesa de voto não pude assistir ao filme que me ficou logo debaixo de olho quando vi a publicidade ao mesmo.
é daqueles que nos inspira, e por vezes... como precisamos de inspiração para não desistir. Falo por mim, apenas.
e convido-te a transferires o teu blog para o bloguepessoal.com.
Abraço!
Enviar um comentário